Ontem já era possível entender a gravidade da situação com o comunicado interno emitido: "Devido à situação em Ímola, por favor, não vá hoje ao circuito, ao Media Center ou ao Centro de Credenciamento". As pessoas estavam começando a entender que a situação estava piorando. A maior parte da Ferrari, por assim dizer, permaneceu em Maranello. Apenas a equipe responsável pela montagem do camarote e pela hospitalidade, cerca de vinte pessoas ao todo, havia chegado a Ímola nos últimos dias. Uma parte da qual, aliás, como habitualmente entre quarta e quinta-feira, também já tinha regressado à sede. Mas sem o habitual rodízio com a equipe, já que durante todo o dia de ontem o paddock, alagado, permaneceu fechado. E só hoje, se as condições o permitirem, é que as várias equipas poderão voltar a aceder às instalações. Não para animar o circuito, no entanto, mas para as tarefas típicas do pós-GP.
O cronograma se o cronograma fosse cumprido era apertado. Já no domingo à noite teríamos assistido ao habitual frenesim do pós-corrida típico das duplas, quando há dois grandes prémios nos fins-de-semana seguintes. Geralmente acontece que com os pilotos ainda no pódio ou na coletiva de imprensa, no pit-lane e no paddock é tudo um vai e vem de empilhadeiras e veículos de todos os tipos que carregam recipientes de material montados às pressas. Entre a noite de domingo e a manhã de segunda-feira, os funcionários teriam que fazer as corridas para transferir tudo para Monte Carlo, com a perspectiva de largar tudo por lá, já que se trata até de uma rodada tripla: no fim de semana depois de Mônaco já tem o GP da Espanha em Montmelò. Então, a partir de hoje - espero - você pode fazer tudo com mais facilidade. Mas ninguém está feliz com isso.
De agências internacionais
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